E o pesar da raiva me obriga a expulsá-la
me dói nos ombros
me deixa aos prantos
Desafetos por quase
ninguém.
Tenho meus fantasmas que,
de quando em vez, os faço calar.
e fica um vazio tão grande.
chega a ecoar
E eu grito pelo amor, meu cúmplice,
e ele não responde
"onde? onde? onde?"
Dentro, ouvir e dizer que ele está dentro pra mim não é mais suficiente, quero pele, corpo, quero a carne crua, quero a boca, o beijo frio, a caricia quente, quero ele fora, quero entrar dentro dele!
ResponderExcluirBelíssima na alma e na imagem do espelho,
ResponderExcluirPor vezes, a raiva fica tão pesada que é como se fosse ela a nos carregar.
Que em algum momento possamos deixar ela lá pelo caminho, esquecida.
Quanto aos fantasmas, ah esses safados. Você prende eles na ponta da estrada e quando percebe quem está para trás é você.
Mas, também podemos assombrar essas criaturinhas. Assim ficam mais fracos.
Eu escrevo. É meu jeito de deixá los com medo.
Bjão