Meu presente não é tão doce. Chega a ser um quase-meio-amargo.
Não vem envolto sobre laços. Talvez alguns nós que eu tento desatar, todos os dias, antes de dormir.
Me pego no gerúndio, pensando, lembrando, chorando.
Ouvindo minha playlist.
Aquelas mesmas canções que outrora me arrancavam suspiros e risinhos bobos do canto da boca, só por imaginar a sua em todas as partes do meu corpo.
Vou mantendo a face em choque térmico. Ora uma lágrima quente, ora o suor frio.
E vou me adaptando a viver sem o meu adaptado.
Sim, você era algo inventado que eu me dei ao luxo em acreditar.
Me preencheu de uma maneira tão violenta, que me deixou dolorida e com um aperto no peito.
Não vem envolto sobre laços. Talvez alguns nós que eu tento desatar, todos os dias, antes de dormir.
Me pego no gerúndio, pensando, lembrando, chorando.
Ouvindo minha playlist.
Aquelas mesmas canções que outrora me arrancavam suspiros e risinhos bobos do canto da boca, só por imaginar a sua em todas as partes do meu corpo.
Vou mantendo a face em choque térmico. Ora uma lágrima quente, ora o suor frio.
E vou me adaptando a viver sem o meu adaptado.
Sim, você era algo inventado que eu me dei ao luxo em acreditar.
Me preencheu de uma maneira tão violenta, que me deixou dolorida e com um aperto no peito.
E essa ausência ocupa tanto espaço...
Reviro o passado, bagunço sem medo. Tem lâminas, pedaços quebrados de um espelho qualquer.
Sangro-me!
Mas continuo. Continuo procurando por algo. Um cantinho onde eu possa te guardar.
E mesmo que o tempo não tenha corrido, eu manipulo-o. Afasto as outras dores e então está perfeito.
Tenho um lugar pra você!
Sob uma rosa vermelha, eu te encaixo no frio chão, chamado passado.
Enquanto eu engulo o choro só consigo sintetizar uma fala:
Quando o pretérito é perfeito, o presente se chama saudade.
Sangro-me!
Mas continuo. Continuo procurando por algo. Um cantinho onde eu possa te guardar.
E mesmo que o tempo não tenha corrido, eu manipulo-o. Afasto as outras dores e então está perfeito.
Tenho um lugar pra você!
Sob uma rosa vermelha, eu te encaixo no frio chão, chamado passado.
Enquanto eu engulo o choro só consigo sintetizar uma fala:
Quando o pretérito é perfeito, o presente se chama saudade.